O Baú das Memórias

Nossas memórias misturadas
Foto: Priscila Mesquita


Para esta improvisação, cada uma de nós levou objetos para compor o Baú de Joana, nossa personagem principal, que não existe fisicamente em cena, pois morreu.
Roupas, cartas, fotos, sapatos, livros e outros objetos, formaram este baú. O exploramos de olhos fechados, sem saber o que cada uma havia levado. Sentimos texturas e cheiros. Lembranças despertaram em nossas mentes. Nos relacionamos com estes objetos ao mesmo tempo, mas cada uma em seu universo. Primeiro, de olhos fechados e depois de olhos abertos. Um mergulho dentro de nossas próprias histórias. Depois, nos relacionamos, misturamos nossas memórias, criamos histórias. A realidade física, concreta dos objetos e de nossas histórias serviram como estímulo para a fantasia e a poesia. Nos tranformamos, resignificamos os objetos e nossas histórias. Contruímos um espaço onírico de memórias vividas e inventadas.

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