A proposta é: Experimentar!


Valeu Manú!!
Agradecimentos: Apresentação Ufscktock.
Foto: Pedro Caetano
O grupo (Em) Companhia de Mulheres começou como uma proposta de um laboratório de pesquisa prática em teatro, no qual pudéssemos experimentar procedimentos de criação de dramaturgia coletiva, técnicas corporais e jogos teatrais. Antes de termos esse nome, éramos apenas um laboratório por onde passaram diferentes mulheres. Chegamos a um texto e consequentemente, a um espetáculo: Jardim de Joana. Chegamos também a uma configuração de grupo. A proposta inicial de experimentar, continua. Experimentar, testar, reconfigurar. Hoje, o grupo está com uma nova configuração. Com a saída de uma das nossas colaboradoras, Emanuele Mattiello, perdemos não apenas uma atriz, mas também uma produtora. Além disso, não temos mais Brigida Miranda na direção de Jardim de Joana.
Continuamos a experimentar. Cogitamos a possibilidade de substituir a atriz, convidar outra mulher para fazer a personagem de Manú em Jardim de Joana. Concluímos que não faria sentido. Acácia, personagem criada por Manú, era da Manú. Com a vantagem de termos um texto todo escrito por nós, podemos brincar mais com ele, transformá-lo a nosso bel-prazer. Assim, decidimos diluir a personagem Acácia. Sua função na cena, suas ações e falas podem ser diluídas, suprimidas, redistribuídas, sem que se perca o sentido da história. Continuamos, portanto, a experimentar, testar essa nova configuração de grupo, de cena, de espetáculo. Do mesmo modo, a função de direção se dilui, se redistribui para cada uma das colaboradoras neste processo. Jardim de Joana é uma pesquisa, um processo, um espetáculo em constante transformação.

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