Nome e Poder

QUEM SOMOS NÓS?

Só lembrando que nosso grupo ainda não tem um nome. Consequentemente, nosso blog leva um nome provisório e genérico: "Laboratório Teatro e Gênero". Sugiro que pensemos em um nome, pois ter um nome representa muita coisa. Segundo Estés, ao analisar o conto Um Hino para o Homem Selvagem: Manawee "dar o nome a uma força, uma criatura, uma pessoa ou a um objeto tem algumas conotações. Nas culturas em que os nomes são escolhidos com cuidadeo pelo seu significado mágico ou auspicioso, saber o verdadeiro nome de uma pessoa representa conhecer a trajetória da vida e os atributos da alma daquela pessoa. E o motivo pelo qual o nome verdadeiro é muitas vezes mantido em segredo está na proteção do seu dono, para que ele possa crescer e cumprir o potencial do nome, e na proteção do próprio nome de modo que ninguém o avilte ou prejudique e, assim, para que a autoridade espiritual de cada um possa se desenvolver até suas proporções plenas" (Estés, 1994;156).
Bem, ainda não é o nosso caso manter o nosso nome em segredo, pois ainda não o temos. Ou talvez o temos, e ele está guardado em segredo pelas divindades, só esperando para ser descoberto.
Sugiro portanto, que em nosso ritual ao deus Pan, peçamos a ele que nos revele nosso nome até então mantido em segredo. Assim, conhecendo nosso nome, desvendaremos nossa força e poderemos cumprir todo o potencial sugerido por ele.

Bibliografia

ESTÉS, Clarissa Pínkola. Mulheres que Correm com os Lobos: Mitos e Histórias do Arquétipo da Mulher Selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

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