Reportagem sobre mulheres cientistas


Ultimamente, não tenho comprado muitas revistas. Desde que tenho acesso à internet, tem sido mais fácil e mais econômico procurar na rede os assuntos que me interessam. Mas é claro, gosto muito mais de ter em mãos o material revista, gosto do cheiro, gosto de virar as páginas, gosto de rabiscar, fazer anotações. 
Há dois meses, passei na frente de uma banca e a capa desta revista me chamou atenção. Achei que valia a pena o investimento. Uma revista de arte e cultura com o tema feminismo. Eu precisava saber o que tinha lá dentro. Comprei e por coincidência a revista trazia uma matéria sobre a participação das mulheres nas ciências, assunto que tenho pesquisado atualmente.
A matéria começa trazendo dois comentários sexistas, vindo de um reitor de uma universidade e de um vencedor de Prêmio Nobel de Medicina, o primeiro, em 2005, disse que "mulheres são menos aptas para as ciências exatas", e o segundo, em 2015, disse: "três coisas acontecem quando há mulheres no laboratório: você se apaixona por elas, elas se apaixonam por você e elas choram quando são criticadas". 
Ao que indica a matéria, e é confirmada pela minha vivência, é que discursos desse tipo são reproduzidos em casa, na escola, no trabalho. Tais discursos reverberam em ações que dificultam o interesse e a participação das meninas e mulheres na carreira científica.
Quando a (Em) Companhia de Mulheres opta por trazer para o centro da cena a história de mulheres cientistas, pensamos que tais exemplos podem ser uma motivação para as jovens mulheres que estão em fase de decidir pelo seu futuro profissional. Do mesmo modo, pensamos que assim podemos contribuir para a desconstrução de visões preconcebidas sobre papéis sociais fundamentados no gênero. 

Confira abaixo a matéria na íntegra.








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